No dia 19 de maio de 1986, cerca de 21 UFOs invadiram os céus brasileiros, tumultuando e interrompendo o tráfego aéreo de alguns locais do país. Várias estações de radares - incluindo aeroportos e o Cindacta, em Brasília (DF) - captaram os objetos. Diante da gravidade da situação, três caças Mirage e dois caças F-5E decolaram para a operação de interceptação dos possíveis UFOs.
De acordo com as pesquisas realizadas na época pelo Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), muitos detalhes não divulgados puderam ser conhecidos: os UFOs se movimentavam em altas velocidades, passando de 250 a 1.500 km/h em fração de segundos, mudavam constantemente de cor e de trajetória – faziam curvas em ângulos retos, de 90°, em altíssimas velocidades – subiam, desciam, sumiam instantaneamente do radar e apareciam em outro lugar. O caça F-5E, que era seguido por 13 UFOs, fez um "looping", objetivando ficar de frente com dos artefatos, mas eles também fizeram um "looping" para trás do avião, frustrando a intenção do piloto com a manobra. Houve também comentários entre os oficiais que diziam que um objeto veio em alta velocidade e, repentinamente, parou, de forma que ficou em rota de colisão eminente com um dos aviões e deixando o piloto completamente apavorado. Mas, logo em seguida, o artefato disparou em alta velocidade, saindo da rota de colisão iminente.
A gravidade da situação foi tamanha, que obrigou o próprio Ministro da Aeronáutica na época, o então Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, a se pronunciar na imprensa, organizando inclusive uma coletiva onde os próprios pilotos ficaram disponíveis para dar entrevistas. Um fato histórico para a Ufologia brasileira: pela primeira vez, oficialmente, era admitido publicamente que vários UFOs invadiram o espaço aéreo do Brasil.
Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, então ministro da Aeronáutica:
– "Radar só detecta superfícies sólidas, objetos metálicos e nuvens (massas) pesadas. Não havia nuvens nem aeronaves convencionais na região. O céu estava limpo. Radar não tem ilusão de ótica".
– "Só podemos dar explicações técnicas, e não as temos".
– "Seria muito difícil para nós falarmos sobre a hipótese de que esses objetos seriam de origem extraterrestre".
– "A hipótese de uma guerra eletrônica é muito remota, e não é o caso aqui no Brasil".
– "É fantástico. Os sinais nos radares eram bem claros".
– "Só podemos dar explicações técnicas, e não as temos".
– "Seria muito difícil para nós falarmos sobre a hipótese de que esses objetos seriam de origem extraterrestre".
– "A hipótese de uma guerra eletrônica é muito remota, e não é o caso aqui no Brasil".
– "É fantástico. Os sinais nos radares eram bem claros".
Coronel Ozires Silva, então presidente da Petrobrás:
– "Quando nos aproximávamos de São José dos Campos, a bordo do avião Xingu PT-MBZ, Brasília pediu para observarmos alguns pontos que estavam sendo detectados pelo radar, e que não estavam registrados como vôos regulares dentro daquela área".
– "Na altura de 600 metros, vimos pontos luminosos, de cor laranja-vermelhado, com brilho muito intenso".
– "Tentamos nos aproximar das luzes, mas desistimos. As luzes apagavam e acendiam em lugares diferentes (10 a 15 segundos). Observamos variações muito rápidas de velocidade".
– "As luzes tinham presenças reais, eram alvos primários no radar, alvos positivos, uma coisa concreta".
– "Se não fosse detectado pelos radares, eu não teria falado nada".
– "Está registrado em fitas pelo radar".
– "Não consegui identificar nada".
– "Na altura de 600 metros, vimos pontos luminosos, de cor laranja-vermelhado, com brilho muito intenso".
– "Tentamos nos aproximar das luzes, mas desistimos. As luzes apagavam e acendiam em lugares diferentes (10 a 15 segundos). Observamos variações muito rápidas de velocidade".
– "As luzes tinham presenças reais, eram alvos primários no radar, alvos positivos, uma coisa concreta".
– "Se não fosse detectado pelos radares, eu não teria falado nada".
– "Está registrado em fitas pelo radar".
– "Não consegui identificar nada".
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